Estou de malas prontas de novo, vou viajar, uma das coisas que mais gosto de fazer. Engraçado que gosto muito mas também tem um lado meu que não gosta tanto assim. Viajar é bom, mas dá medo, dá saudade. Dá medo de enfrentar situações novas, totalmente diferentes do cotidiano. E dá saudade da nossa casa, da nossa família, dos nossos amigos, da nossa rotina…
Mas não por acaso é exatamente esse o prazer de viajar. O prazer de enfrentar situações novas, conhecer lugares novos e pessoas novas. Sair da nossa zona de conforto, onde tudo já está estabelecido e onde reinamos absolutos. Presos no castelo que construímos para nós mesmos, sem nos dar conta dos erros e dos vícios que cultivamos, diuturnamente. Na injustiça que cometemos com quem amamos e com que nos ama. Perceber as inúmeras possibilidades que a vida nos oferece, de tanto que estamos acostumados com aquilo que criamos e acreditamos ser correto. Afinal, é tão fácil viver sabendo o que vai acontecer, é tão fácil sentir-se no controle de tudo e de todos.
Essa sensação de controle é meramente ilusória. Na verdade, somos nós que, sem perceber, estamos sendo controlados pela rotina e pela acomodação. Repetimos, repetimos e repetimos, e nem percebemos o quanto deixamos de viver ao não olhar o mundo lá fora.
E viajar não é só fazer as malas e mudar de lugar. Viajar é um estado de espírito. Tem gente que viaja mas não sai do lugar. Que viaja e continua presa ao próprio mundo, que por medo não se solta, não se abre ao desconhecido. Vai, volta e continua o mesmo.
Por esse mesmo motivo, também é possível viajar sem sair da nossa cidade, da nossa casa. É um pouco mais difícil, mas não é impossível. É só fazer algo diferente do que estamos acostumados. Ver um tipo de filme que nunca vimos, ir a um lugar que nunca fomos, comer algo que pensamos que não gostamos, conhecer pessoas sem preconceito, cultivar amigos novos sem descuidar dos antigos, abrir o coração para o que é novo, tentar experiências novas, não se viciar naquilo que parece confortável. Ouvir opiniões diferentes, questionar o que nos é dito, aprender a gostar do que nos parece estranho a princípio. E assim descobrimos que viver é sair um pouco de si mesmo, para depois voltar. Voltar com carinho, cheio de presentes novos, aqueles que o mundo e as pessoas podem nos oferecer e constroem dentro de nós um cantinho cada vez mais especial.
Mas não por acaso é exatamente esse o prazer de viajar. O prazer de enfrentar situações novas, conhecer lugares novos e pessoas novas. Sair da nossa zona de conforto, onde tudo já está estabelecido e onde reinamos absolutos. Presos no castelo que construímos para nós mesmos, sem nos dar conta dos erros e dos vícios que cultivamos, diuturnamente. Na injustiça que cometemos com quem amamos e com que nos ama. Perceber as inúmeras possibilidades que a vida nos oferece, de tanto que estamos acostumados com aquilo que criamos e acreditamos ser correto. Afinal, é tão fácil viver sabendo o que vai acontecer, é tão fácil sentir-se no controle de tudo e de todos.
Essa sensação de controle é meramente ilusória. Na verdade, somos nós que, sem perceber, estamos sendo controlados pela rotina e pela acomodação. Repetimos, repetimos e repetimos, e nem percebemos o quanto deixamos de viver ao não olhar o mundo lá fora.
E viajar não é só fazer as malas e mudar de lugar. Viajar é um estado de espírito. Tem gente que viaja mas não sai do lugar. Que viaja e continua presa ao próprio mundo, que por medo não se solta, não se abre ao desconhecido. Vai, volta e continua o mesmo.
Por esse mesmo motivo, também é possível viajar sem sair da nossa cidade, da nossa casa. É um pouco mais difícil, mas não é impossível. É só fazer algo diferente do que estamos acostumados. Ver um tipo de filme que nunca vimos, ir a um lugar que nunca fomos, comer algo que pensamos que não gostamos, conhecer pessoas sem preconceito, cultivar amigos novos sem descuidar dos antigos, abrir o coração para o que é novo, tentar experiências novas, não se viciar naquilo que parece confortável. Ouvir opiniões diferentes, questionar o que nos é dito, aprender a gostar do que nos parece estranho a princípio. E assim descobrimos que viver é sair um pouco de si mesmo, para depois voltar. Voltar com carinho, cheio de presentes novos, aqueles que o mundo e as pessoas podem nos oferecer e constroem dentro de nós um cantinho cada vez mais especial.